sexta-feira, 26 de junho de 2009

A revolução prometida pelo Twitter

Já faz algum tempo que venho me perguntando o que é Twitter? Não se fala em outra coisa. Parece que todos aderiram a essa nova tecnologia, de celebridades a políticos, de ativistas a empresas. Num primeiro momento, não vejo nada de tão revolucionário num microblog que permite enviar mensagens de até 140 caracteres, respondendo a pergunta: "O que está fazendo agora?".

O escritor Steve Johnson, um dos mais influentes pensadores do ciberespaço, comentou recentemente na revista Time que os internautas subverteram o objetivo inicial do Twitter. A ferramenta, que era utilizada basicamente por seguidores de bandas de música, é considerada hoje a mídia mais ágil e interativa do mundo.

O poder de mobilização do Twitter pode ser comprovado nos últimos dias. A busca por notícias ou pela confirmação da morte de Michael Jackson acabou congestionando o aplicativo. Dos tópicos (tags) mais usados na última quinta, seis faziam alusão ao astro da música internacional. Entre eles, “descanse em paz”, “pop” e “parada cardíaca”.

Outro exemplo do alcance do Twitter é o que está acontecendo no Irã. Em reação às denúncias de fraude eleitoral, os manifestantes contrários ao atual presidente Mahmoud Ahmadinejad estão organizando protestos utilizando a nova ferramenta. O governo iraniano tenta desarticular a oposição, controlando o acesso à web local. Dessa maneira, o Twitter se tornou uma grande arma para fugir da censura estatal.

Enquanto os meios tradicionais de comunicação, controlados pelo governo, pedem calma à população, manifestantes reclamam no Twitter do bloqueio de mensagens SMS pelas operadoras iranianas. Entre as mensagens encontradas estão informações como “o protesto das 17 horas está confirmado”.

Ainda não aderi ao Twitter, pode até ser questão de tempo, mas no momento, não vejo a necessidade de "twittar" por aí. Mas é inegável que o aplicativo veio para diminuir distâncias e dinamizar a comunicação. O grande problema da ferramenta é a infidelidade. Segundo pesquisas, 60% dos novos usuários desistem da ferramenta depois de um tempo. Talvez isso aconteça pela velocidade em que as novidades deixam de ser novidades nessa era digital.

4 comentários:

airssea disse...

Texto muito bom! (faço parte da estatística dos 60 por cento) Rsrs bjo!

Klaud.o disse...

Orkut, twitter, blog, email, facebook, ... .NÃO dá para atualizar tudo que dispomos, mesmo sendo aposentados... Ficaríamos online full time... Ruim para a saúde, ruim para a vida, ... Melhor selecionar equilibrando os mundos on e offline!!!

Ygor disse...

eu fazia parte dessa estatistica dos desistentes, mas agora eu descobri uma artita q eu gosto no twitter dai eu voltei pra segui-la!

acho q o grande lance do twitter é justamente o fato dos posts serem curtos... o artista/celebridade sem ter muito trabalho de elaborar grandes textos, consegue manter contato com os fãs (seguidores) a partir de mensagens curtissimas q podem ser enviadas inclusive do celular a caminho de algum evento.
Concordo com o colega ai, nao da pra se inscrever em tudo q aparece... mas por enquanto eu to gostando do twitter (para seguir, nao para ser seguido)

Rondinelli Araújo disse...

Sem duvidas HOJE o twitter é a melhor ferramenta.
:D