Se existe um assunto que é garantia de polêmica na mídia, este é a homossexualidade. A revista semanal Época, da editora Globo, vetou a imagem de um beijo gay entre dois militares na capa de sua última edição. A publicação contou a história dos sargentos do Exército Laci Marinho de Araújo e Fernando de Alcântara de Figueiredo, que assumiram ser homossexuais, causando grande repercussão na sociedade brasileira, principalmente nas Forças Armadas. Mas para não criar uma "saia-justa" com os leitores, os editores da revista resolveram optar por uma foto mais discreta dos parceiros.
Essa mesma polêmica foi levantada recentemente na novela Duas Caras, da Rede Globo, em que os personagens Bernardinho (Thiago Mendonça) e Carlão (Lugui Palhares) se beijariam depois de formalizarem sua união civil. Mas a emissora proibiu a cena de ir o ar, contrariando o autor do folhetim, Aguinaldo Silva, gay assumido.
Esses casos devem ser analisados com cuidado. Primeiro, seria preciptado acusar a Rede Globo de conservadorismo, afinal, todas as novelas das oito têm gays na história. No entanto, a emissora nunca correria o risco de exibir algo que pudesse afastar seus anunciantes, como a cena de um beijo entre pessoas do mesmo sexo no horário nobre. A ojeriza do público significa perda de receita para qualquer empresa de entretenimento.
Essa mesma polêmica foi levantada recentemente na novela Duas Caras, da Rede Globo, em que os personagens Bernardinho (Thiago Mendonça) e Carlão (Lugui Palhares) se beijariam depois de formalizarem sua união civil. Mas a emissora proibiu a cena de ir o ar, contrariando o autor do folhetim, Aguinaldo Silva, gay assumido.
Esses casos devem ser analisados com cuidado. Primeiro, seria preciptado acusar a Rede Globo de conservadorismo, afinal, todas as novelas das oito têm gays na história. No entanto, a emissora nunca correria o risco de exibir algo que pudesse afastar seus anunciantes, como a cena de um beijo entre pessoas do mesmo sexo no horário nobre. A ojeriza do público significa perda de receita para qualquer empresa de entretenimento.
Paralelamente, um outro aspecto que chama a atenção é a espetacularização do homossexualismo por alguns veículos. Um exemplo foi a cobertura sobre a Parada do Orgulho Gay, em que o caráter político do evento foi completamente esquecido pela mídia, que preferiu retratar apenas o lado festivo e caricato, dando destaque para as figuras mais escandalosas da Avenida Paulista.
Na realidade, a mídia trata os gays ora com deslumbramento, ora com moralismo. Numa nação de maioria católica, o beijo entre homossexuais numa novela ou estampando a capa de uma revista de circulação nacional ainda é um tabu. Por isso, os meios de comunicação de massa são instrumentos importantes na luta contra o preconceito e pelos direitos das minorias. No entanto, esse postura deve ser pautada pela isenção, sem militância nem hipocrisia.
Um comentário:
Vejo q direitos devem ser respeitados, tanto para conservadores como para os gays, pode até parecer um comentário imparcial, mas ñ o é. Hje o q se vê por aí, é pessoas desses dois grupos tentando impor seus valores, sem ao menos respeitar, o direito de expressão do outro, somos uma sociedade democrática, mas temos muito ainda a aprender sobre o respeito ao próximo, o respeito ao direito de expressão tanto de um lado como de outro. Saber conviver em meio a diferenças é uma forma de inteligência.
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