Em questões de segundos, um estado soterrado. Milhares de lares destruidos. Mais de cem mortos. Cerca de 80 mil desabrigados. Muitos desaparecidos. Famílias arruinadas. Uma catástrofe com prejuízos incalculáveis. O dilúvio que arrasou Santa Catarina criou um cenário desolador de caos e sofrimento. As imagens da tragédia chocaram tanto a sociedade brasileira que uma grande rede solidária se formou no país para ajudar as vítimas e reconstruir as cidades atingidas.
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Nesta semana, telejornais e programas foram transmitidos ao vivo dos locais da tragédia. Mesmo com os excessos de praxe, os meios de comunicação souberam canalizar a comoção coletiva, promovendo e incentivando a doação de dinheiro, alimentos, remédios, brinquedos e água para os desabrigados. Sensacionalista ou não, a mídia se comportou como um verdadeiro instrumento de mobilização social, capaz de sensibilizar desde empresários até alunos da pré-escola.
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Essa tragédia mostrou que o país se une em torno do lamento e da solidariedade. Numa época em que a sociedade está cada vez mais individualista, ver tantos voluntários ajudando as famílias do Vale do Itajaí é uma demonstração que o mundo ainda jeito. Nesse aspecto, a mídia tem um papel fundamental, divulgando essa "onda solidária" para os quatro cantos. Se isso dá audiência ou vende jornal é outra conversa.
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