No próximo dia 10, comemoram-se 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, instituída pela ONU, em 1948, entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início da Guerra Fria. Muitos avanços foram alcançados ao longo desse tempo, mas ainda hoje a humanidade convive com trabalho infantil, opressão, intolerância religiosa, perseguição à minorias, racismo, fome, tortura, genocídios, entre outros atentados contra a dignidade e a paz.
Diante dessa realidade, o que a mídia vem fazendo para a defesa e promoção dos direitos humanos?
Muitas vezes, é disseminada nos meios de comunicação a idéia de que os direitos humanos só servem para proteger bandido. No entanto, eles existem justamente para assegurar a igualdade e a justiça entre as pessoas, independente de raça, credo, escolaridade ou conta bancária. Ter acesso à educação, assistência social, saúde, moradia, emprego e cultura é um direito de todos que o Estado não pode negligenciar a ninguém.
A imprensa deve denunciar qualquer tipo de violação dos direitos humanos, exigindo que o poder público faça cumprir a Declaração Universal. Por outro lado, a mídia, como espelho da sociedade, precisa oferecer uma programação que não agrida a dignidade humana. Não adianta mostrar o trabalho escravo durante o Jornal Nacional e promover o preconceito religioso na novela das oito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário